Há um ano atrás...

Antes de chegar perdemo-nos, conduzindo por caminhos de mistério com a segurança de já nos termos encontrado. Não sabíamos para onde íamos quando finalmente chegámos. Chegámos acompanhados de outros perdidos que não se deixaram empatar pelo atraso e nos encaminharam para a cabeça do grupo. Fomos pé ante pé servindo de batedores que desbravam e apontam o caminho a ser seguido. Fomos assim embalados pelo vento, e espreitados pelo Sol, até que quando demos conta já estávamos na cauda do pelotão.

Não sei se nos pesam as pernas, se nos pesam os corações. Talvez estes últimos de cheios que estão.

Finalmente encontrámos o local ideal. Frio, ventoso, abrigado do sol acolhedor, com terra húmida repleta de galhos, pedrinhas incómodas, e terreno alinhado num plano inclinado. Estendemos os colchões, montaram-se os gongos e transformou-se o espaço e momento em grande sublimação. A Natureza não tem o bom e o mau. Tem o natural. O resto é o que nós fazemos dela. E hoje o que dela fizemos foi bom.


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Olá... estou-te a ver! Podes falar mal ou falar bem mas com juizinho sff! Beijinho e/ou Abraço

Escrito de Fresco porquê?

Há quem me tome por incontinente verbal mas a verdade é que a minha língua não tem débito suficiente para o turbilhão de pensamentos que me assolam a mente a todo o momento. Alguns engraçados, outros desgraçados, mas vários merecedores desta lapidação digital para a posteridade e, quem sabe, para a eternidade. Os escritos aqui presentes surgiram do nada e significam aquilo que quiseres. Não os escrevi para mim mas sim para ti. Enjoy

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